quarta-feira, 3 de abril de 2013

Equações... a origem

À milhares de anos atrás, as equações já eram bastante utilizadas. O acesso a esta maravilhosa ferramenta matemática era muito complexa, tendo em vista os poucos recursos matemáticos da época.

A primeira referência sobre equações que se tem registo data aproximadamente de 1650 anos a.C, no o Papiro de Rhind (nome dado em homenagem a Henry Rhind - antiquário escocês que o adquiriu).

O papiro de Rhind é um longo papiro de origem egípcia tem aproximadamente 5,5 m de comprimento e 0,32 m de largura. Contém 85 problemas ligados à Aritmética e à Geometria, com as respetivas soluções. Estes problemas são, na sua maioria, problemas ligados ao quotidiano da época e que procuravam apresentar métodos e fórmulas que permitissem resolver assuntos que surgiam diariamente, tais como o preço do pão, a armazenagem de grãos de trigo, a alimentação do gado, etc.


Papiro de Rhind
Como os egípcios não detinham o conhecimento algébrico, as suas metodologias de cálculo eram complexas e, praticamente, inacessíveis.

Os matemáticos hindus usavam conceitos sobre equação para disputarem concursos públicos de testes intelectuais onde um matemático formulava perguntas para que o outro desse a resposta e vice-versa.

As equações eram também utilizadas para demonstrarem truques e magias, resolução de quebra-cabeças e problemas de diversas naturezas que geralmente eram envoltos num misto de mistério e intelectualidade.

Já na Arábia, teve surgiu uma aproximação do que hoje designamos por X, para indicar valores desconhecidos. Na língua árabe a palavra desconhecida é escrita “xay”. Numa tradução pouco criteriosa, nasce o X como incógnita de uma equação. O matemático árabe mais representativo viveu no século IX, Al- Khowarizmi.


A inserção de símbolos matemáticos e o uso de letras para representarem valores desconhecidos nas equações foram concebidos apenas no seculo XVI, por Fraçois Viète, matemático francês responsável, também, pelo estudo das propriedades das equações do tipo ax+b=0, ou seja, equações de 1° grau com uma incógnita X. Atualmente as equações são conhecidas como a “linguagem” da álgebra.


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